A Chave do Pesamento Metafórico é a Similaridade

Tuesday, July 26, 2005

Entre Duendes e Fadas, A Terra Encantada Espera por Nós!



Querida Júlia
Sentimos muito a sua falta por aqui; creio que esse blog não foi feito para ser uma linha, e sim, um triângulo.
Pode parecer ridículo, mas, por favor, dê uma lida em nossos posts. Não acha que está na hora de você, a mulher mais madura do grupo, trazer aprendizado e sanidade para o grupo? Ou, pelo menos, um pouco de coerencia???
Creio que muita coisa está acontecendo, e a resposta de todas estas é uma só: peneira. Sim, pois é uma peneira que está selecionando sensações e pensamentos; uma peneira que decide o que vamos tirar desse chão arenoso; uma peneira que retira da água nossas bússolas e mapas; uma peneira que tapa o sol.
Veja bem. Talvez todas as viagens sejam apenas o início das tentativas (que obviamente serão falhas, pois aqui ninguém é imbecil de ser positivista, mas ainda é estúpido o suficiente de ficar tentando) de seguir por caminhos desconhecidos, porque os caminhos conhecidos sempre foram tão chatos. Os desenhos animados sempre forma muito mais legais que a realidade. O diário da Judy Jetson sempre será meu sonho de consumo. Se fôssemos pelo óbvio, veja quantas lágrimas não existiriam, bem como quantos risos histéricos (ainda mais no meu caso) seriam abstidos. É uma questão de soma, e neste caso, sempre 2+2 é 4. Mesmo perdendo lágrimas, eu perderia a vida.

Talvez seja essa a nossa função, como bloggeiras de plantão (alho, alho, alho! Nós somos os reis da rima!), cada uma com seus três blogs (espero que tu, Julia, já esteja com três): propagar a insanidade de quem não sabe em que lixo está metendo o pé, sonhando com desenhos animados, querendo voltar a infância e, honestamente, pouco se lixando para aquilo que pode vir, porque, na boa? Talvez seja o passo que falta para chegar lá no topo!

Ou não! E é nesse ritmo que sigo. Não tendo a menor idéia do que eu tô escrevendo, apenas fazendo esse apelo para nosso vértice chegar logo pois sentimos falta de alguma coisa! Não sei do quê, mas sentimos! O desconhecido sempre faz falta...

É hora de libertar a mente; lutar com o ácido, soltar o Syd Barrett interior, ouvir Bach e dizer que é a encarnação de Van Gogh! Vai que é verdade? O importante é tomar a atitude de transformar aquilo que tu sonha em uma verdade, nem que seja num mundo teu! Nem que seja por apenas um minuto do teu dia! Certamente pessoas acreditam na mesma coisa que tu, e certamente essa tua verdade é capaz de mudar muita coisa no mundo!

Amo-te, menina, e é uma honra ter te visto pimpolha e agora esta menina feita (ta, quieta pá caralho) que ainda curte Jupiter e Graforréia! Meu trabalho aqui está feito!!!

Monday, July 25, 2005

Comédia Romântica, Índios e Desenho Animado

Estou me sentindo frágil, delicada, desprotegida. Sonhei que a mãe iria viajar e eu tinha um medo enorme de ficar sozinha em casa. Muito estranho, pois eu sempre curti a pseudo solidão. No sonho tudo se resolveu bem, depois de mil confusões e tal , no melhor clima comédia romântica. É isso, estou em um dia de mocinha de comédia romântica. Eu não costumo me identificar com isso, inclusive, não gosto das mocinhas de comédia romântica. Elas, geralmente, são burras demais e frágeis demais. A sensação é diferente, não é a primeira vez que a tenho, mas ela é bem rara. Fragilidade não é o meu forte, hihihi. Não sei conviver muito bem com ela.
Tudo bem, há alguns anos já me disseram que não sou a She-ra. Devo dizer que fiquei chocada com a descoberta, afinal, era tão interessante ser a imbatível defensora dos fracos e oprimidos. Conviver com a idéia de que sou humana as vezes é complicado, mas tenho feito progressos, eu acho. Já aprendi que não posso defender todo o mundo o tempo todo, leia-se todos os que eu amo.Viram, não me acho mais a heroína perfeita. Entretanto, não aprendi a conviver com a idéia de que posso ser falível e que, vez por outra, posso precisar dos outros e que as atitudes alheias podem e devem interferir na minha vida. . Conviver com a idéia de que não posso me defender dos outros o tempo todo coloca em xeque muitas coisas.
Há anos discutimos o meu forte apache. A minha barreira sólida contra qualquer pessoa que pudesse se aproximar demais. Era só detectar o “inimigo” e dele flecha nele. Todavia, nunca consegui mexer muito bem com situações em que o inimigo já havia tornado-se cúmplice e tinha entrada e saída liberada no meu território. Ou seja, quando sabemos o inimigo conseguimos nos defender, mas quando não existe o detector como fica? Não sei, é uma experiência nova, pois estou determinada a não fugir, a não dar flechadas ao leu acertando parte da população e destruindo a minha comunidade inteira. Prometi para mim mesma que correrei o risco, é algo que preciso aprender a lidar. Apesar da desproteção frente a situação estar me deixando frágil. Enfim, vamos lá, né? Ninguém disse que seria fácil.

Sunday, July 24, 2005

O Frio do Joelho (ou Saudades do Fim...)

Na espera da Julinha postar (coisa que não veio), resolvi chamar no saudosismo imbecil que tem me batido ultimamente... Talvez esse Blog tenha surgido, já, num dia de ultra saudosismo. Ou idealismo, não sei bem... (OK, vindo de mim, certamente os dois... e mais alguns ismos, que eu amo tanto)
Domingo passado estava um frio de rachar e foi quando estivemos todas na Redenção, no Arco, osnde a nova geração que iria para a frente do Bar do João ou para o Bar Fim se junta para se deteriorar e cantar músicas como Legião, num clima super Luau. Não da mesma forma que era o Bar Fim ou o João, pois ninguém de fora da roda, nenhum desconhecido, pode cantar junto. Não se faz mais amigos por afinidades, e sim, por serem amigos dos amigos dos amigos...
Algumas outras pessoas estavam ali por volta, antigos frequentadores do Fumódromo, e todos pareciam estar com as mesmas caras de desiludidos que eu. Coincidência? Não sei. Mas não dei-me por derrotada!
Hoje, exatamente uma semana depois, retorno ao Arco. Muito legal, solzinho, shows das mesmas bandas que tocavam no Bar Fim (mas nenhuma que tocasse no João); mas agora Replicantes tem umA vocalistA, casualmente que também fez parte dessa adolescência; não assisti o show dos Torto, mas... será que eles fazem letras politizadas agora???
Atravessei a rua, querendo um X da Lanchera e... Meu Deus! O que eram aqueles marginais??? Os traficantes, os trombadinhas... não me ofereceram nada, mas pareciam lobos vendo novilho novo e estabanado, louco para ser assaltado. Outrora eu apresentava os traficantes para meu irmão, na época com 7 anos, e não me importava de dizer que eles eram traficantes, porque eles ainda eram "da paz"; e mais! Acabava o "expediente" deles, não havia problema algum deles sentarem-se em nossas mesas tomar cerveja conosco. Nenhum deles era nem metade do apavorante que os de hoje são. Ou eu hoje não sou tão cega e ingênua quanto eu era...
Hoje, mesmo com solzinho, tava muito frio; frio a ponto de eu colocar calças, e não saia longa. E foi aí que notei o mais interessante de tudo isso. Joelhos. Sim, joelhos! Frio do cão e as meninas tudo de mini saia, sem meia-calça, de botas e casaquinhos. Joelhos de fora. Não barriguinha de fora, porque o cinto é de elos de metal ou rebit, mas o joelho estava de fora em 9 entre 10 meninas. No mega frio de hoje, no muito frio do domingo passado também. E outrora_ que parece há tanto tempo mas oscila entre 12 e 3 anos atrás_também. E mais! Eu também era uma dessas. Que frio não existia. Frio nas pernas, então, menos ainda! E eu ficava, realmente, menos doente que hoje, se eu for ver!
Será que é isso? Será que a gente envelhece quando tapa o joelho no inverno???

Friday, July 22, 2005

Desenhos, arco-íris e potes de ouro

Sempre quis ser um desenho animado. Se eu fosse um desenho animado, não precisaria ter medo do pote de ouro. O pote de ouro só seria uma ameaça se eu fosse o vilão, mas eu não quero ser o vilão. Vilão de desenho animado é sempre muito burro e perde tempo demais contando como acabará com o mocinho e a mocinha e ficará com o pote de ouro, dando a eles tempo de escapar e estragar os planos. Também não quero ser a mocinha, principalmente se for em um conto de fadas, elas são muito dependentes e chatinhas. Eu queria era ser a fada Sininho. Todavia, fico em dúvida: a Sininho, por ter asas, conseguiria descer de bunda no arco-íris? Será que quando der o frio na barriga ela não bateria as asinhas? Ai, ai, essa história de arco-íris está colocando em xeque meus sonhos infantis.....

Thursday, July 21, 2005

Calçando as botas...


E aqui começamos mais um belo blog, arrumando as meias arrastão e repuxando a cinta-liga.
É hora de sair da realidade, colocar os cílios postiços e ir correndo atrás do coelho branco, (quem sabe ele esteja na Estrada de Tijolos Amarelos), pois este marca a bela intenção de reunir pessoas para entrarem em sua genialidade (ou marginalidade, vai saber?) juntas, e liberarem seu instinto criativo (ou suicida).
Mas vamos lá; é esse o espírito da coisa! Alguém quer nos acompanhar nessa jornada? Temos Tagboard para isso! Temos coments livres para isso! Temos doces para dar e vender, e temos o melhor de tudo: botas de alpinista! Você quer uma? Você quer nos acompanhar nessa bela jornada de descobertas (alheias, obviamente, pois aqui todo mundo tem medo do próprio umbigo) e escalar NA MARRA o arco-íris? Eu tenho medo do pote de ouro, mas não é por isso que hei de me privar da descida de bunda...

... Mundo mágico, aqui vamos nóóóóóóós!!!!!!!!!!!